PÓS-OPERATÓRIO
No período de pós-operatório o paciente está suscetível a desenvolver diversas complicações (SILVA et al., 2010), nesta fase há a possibilidade do aparecimento de infecções hospitalares devido a depressão do sistema imunológico e contaminação da ferida cirúrgica, estes fatores podem levar ao desenvolvimento de complicações pós-operatórias, tais como atelectasias, colabamento dos alvéolos, hipoventilação, evisceração e deiscência, e até mesmo a sepse; algumas complicações podem evoluir tão gravemente que podem levar ao óbito do paciente.
A equipe de saúde deve identificar os riscos a que o paciente está exposto, assim é possível reduzir e controlar o surgimento destes (LIMA; RABELO, 2013) e diminuir a incidência e gravidade das complicações pós-operatórias (GODOY et al., 2009).
A equipe de saúde trabalha segundo um plano de cuidados, dentro deste estão atividades voltadas para diminuir os riscos a que o paciente está exposto no pós-operatório; devido a fragilidade física causada pelo procedimento cirúrgico os riscos crescem potencialmente, e cabe à equipe estar atentada a eles. O paciente e familiares têm um papel fundamental no controle dos riscos no pós-operatório, seguindo as orientações fornecidas, e comunicando as alterações observadas.